sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

12º dia: Colônia del Sacramento - Buenos Aires - Uruguaiana


Logo pela manhã, saímos com as nossas malas e tudo mais em direção ao Buquebus que nos levaria para Buenos Aires. O Buquebus é uma espécie de balsa/barco  que leva pessoas, carros e motos confortavelmente até o outro lado do Rio de la Plata em 01 hora. Tão confortável que pelo fato de estar atravessando de um país para o outro, temos freeshop e lanchonete.
Antes de entrar no barco, passamos pela migração para carimbar nossos passaportes e também para conferência do documento  da moto, nossa grande companheira de viagem.
Logo chegamos ao outro lado e após uma conferência rápida da documentação novamente, eis que estávamos em solo argentino e o Fernando poderia colocar mais uma bandeirinha na sua moto, ampliando assim o seu status de piloto internacional!!!!!!!!Não é para qualquer um...



Nossa intenção era passar uma noite em Buenos Aires e no dia seguinte partirmos em direção a Uruguaiana, passando por Rosário, onde queríamos conhecer a casa que pertenceu ao Che Guevara. Mudamos nossos planos por alguns motivos. Soubemos que na semana passada a situação em Rosário ficou tensa com o povo saqueando estabelecimentos e  outra é que alguns postos de gasolina não estavam funcionando na estrada dos argentinos.
Com tudo isso e pensando que tínhamos 300km até Rosário e depois mais 580 de Rosário até Uruguaiana, resolvemos sair de Buenos Aires e ir diretamente para Uruguaiana, ou seja, tínhamos 675km pela frente.
Na estrada realmente tivemos alguns problemas como posto sem gasolina, posto que não aceitava cartão de crédito/débito e até aqueles que só aceitavam os pesos argentinos que tínhamos poucos. Nossa viagem em alguns trechos ficou bem lenta para economizar gasolina.  Logo atingimos o território uruguaio, com pessoas mais simpáticas e nosso problema de gasolina acabou. Por outro lado, já estava escuro e ainda faltavam mais ou menos 300 km para chegarmos, pois saímos tarde de Buenos Aires.
O cansaço chegou forte, mas seguimos até Uruguaiana, quando chegamos por volta das 2h30 da manhã. Cidade pequena, tranquila e acolhedora.
Com muita fome mas ao mesmo tempo cansados, dividimos um sanduiche americano e dormimos!
Soube através do Fernando que o nome dessa cidade foi uma homenagem  feita a esposa do Gal.Bento Gonçalves,  general que lutou bravamente na Guerra dos Farrapos para que o Rio Grande do Sul fosse um país independente. À semelhança do que ocorria na América espanhola, tentou obter essa independência, mas foi derrotado pelas forças imperiais.


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