Para os que gostam de ouvir sobre a pilotagem, aí vãos meus comentários do nosso 7º dia de viagem:
Antes de seguir, comentando a viagem de hoje, quero voltar ao assunto das Scooters, no Uruguai.
Além de muito numerosas, elas, na sua esmagadora maioria, são pilotadas por mulheres, que, frequentemente, levam filhos pequenos na garupa.
Já adiantando, vale destacar que, em Montevidéu, à semelhança de Punta, elas também imperam soberanamente.
Ontem, em Punta, estacionada ao lado de nossa moto havia uma policial local – fardada e de arma na cintura – acomodando sua filha, de apenas dois anos, na moto, para retornar para casa.
Conversamos com a colega motociclista que nos falou que, de fato, isso é muito comum, e que, no caso dela, sua filha anda na moto desde os dois meses de idade.
Pedimos para fotografar mãe e filha, e, assim, vocês podem ver essa incrível motociclista mirim.
Bem, voltamos à viagem para Montevidéu.
A estrada é excelente, contudo, mais uma vez, não há postos de combustível durante seus mais de 100 Km.
Novamente predominam retas intermináveis, seguidas de curvas muito abertas, e, assim, a emoção de pilotar é limitada.
Outra fonte de limitação na pilotagem é o limite de velocidade. Quando muito, podemos andar a 110 Km/h, sendo que em muitos trechos o limite é de 90 Km/h, e, em áreas urbanas, 60. Lembrando que não há radares, todavia, há os “guardas atrás das moitas”, por isso, cautela!
Ao contrário de Punta Del Este, quando vamos nos aproximando de Montevidéu, começam a pipocar carros velhos na estrada, com visíveis deficiências na manutenção, o que faz aumentar o nível de atenção exigido do piloto.
Em um novo abastecimento, tornei a colocar aditivo junto com a gasolina, mas, mesmo assim, se pode perceber uma queda do rendimento do motor.
Para se ter uma ideia, em estradas paulistas, a Versys 1000 chega a fazer uns 19/20 Km/l, ao passo que, com esta gasolina fajuta, tenho feito, em média, 15 Km/l.
Entrando em Montevidéu percebe-se que as tampas de esgoto, que ficam no meio da rua, na sua grande parte, estão desniveladas, ou seja, mais baixas que o leito carroçável.
Tal ocorrência atrapalha a condução e a oportunidade de apreciar a paisagem, bem como, trazem perigo para a moto e seus ocupantes.
No final da tarde, depois de um passeio a pé, decidimos dar um rolê de moto pela cidade, para conhecer um pouco mais, haja vista que, a pé, ficamos muito limitados.
O GPS ajudou mais uma vez.
O mapa, aqui de Montevidéu, está mais atualizado, e nos ajudou bastante.
O passeio foi gostoso, demonstrando que a moto é um excelente meio de turismo.
Bem é só! Amanha conto mais, pois voltaremos a Punta, para comemorar o ano novo e o aniversário da Analice -01/01 -.
Em todo caso, já desejo a todos um excelente 2013!!!!!
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