sábado, 22 de dezembro de 2012

Conheça nossa moto e agumas dicas para a viagem


Conheça detalhes da Kawasaki Versys 1000, moto que vai nos levar em frente, enfrentando todos os obstáculos, e vasculhando, frente e verso, a América do Sul!

Mais abaixo, veja algumas dicas que permitem evitar, ou contornar, alguns contratempos que podem ocorrer durante a viagem.





Motor
4 cilindros em linha / 16V DOHC / 1043 cc/ refrigeração a líquido
Alimentação: injeção eletrônica
Ignição: eletrônica digital
Partida: elétrica
Diâmetro x curso (mm): 77 x 56
Taxa de compressão: 10,3:1
Potência (cv a rpm): 118 a 9 000
Torque (mkgf a rpm): 10,4 a 7 700

Gerenciamento eletrônico do motor (mapas de injeção e ignição)
Computador de bordo

Câmbio

6 marchas com transmissão final por corrente

Controle de tração, de três níveis de sensibilidade.

Chassi

Quadro: dupla trave de alumínio

Suspensão
Dianteira: telescópica invertida 43 mm com regulagens de compressão, retorno e pré-carga da mola e 150 mm de curso
Traseira: back-link (monoamortecedor horizontal) a gás com regulagem de retorno, compressão
e pré-carga da mola e 150 mm de curso

Freios
Sistema ABS traseiro e dianteiro, independentes.
Dianteiro: 2 discos flutuantes de 300 mm de diâmetro com pinças de duplo pistão
Traseiro: disco simples com 250 mm de diâmetro
e pinça de pistão simples

Pneus
Dianteiro: 120/70-17
Traseiro: 180/55-17

Dimensões
Comprimento (cm) 223,5
Altura/largura (cm)
143,0/90
Entre-eixos (cm)
152,0
Peso em ordem de marcha (kg) 239
Vão-livre (cm) 15,5
Altura do assento (cm) 84,5
Tanque (l) 21

Desempenho

0-100 km/h (s)
4,5
0-200 km/h (s)
7,2
0-400 m (s/km/h) 12/190,0
De 40 a 70km/h em 3a (s) 2,2
De 60 a 90km/h em 4a (s) 2,5
De 80 a 110km/h em 5a (s) 3,7
De 100 a 130km/h em 6a (s) 4,0
Máxima na pista de testes (km/h) 256 Km/h
Velocidade real a 100 km/h (km/h) 95
Consumo esportivo (km/l) 12,1
Consumo econômico (km/l) 19,1


PESO DA MOTO:
Quanto ao peso de nossa moto, vale destacar que, além dos seus 239kg originais, devem ser somados 21l de combustível e uns 55kg de acessórios (protetor de motor, bolha frontal alongada, protetor de faróis, bigfoot, GPS com suporte, contador de marchas, protetores de mãos, suportes dos três baús (um central e dois laterais), mais os respectivos baús, encosto dorsal para o garupa, "churrasqueira" sobre o baú central, case do tanque de combustível com seu suporte, protetor de radiador e de cárter, antena corta cerol,  raise do guidão e etc.).

Além disso, com a bagagem pessoal, e demais “bagulhos” (caixa de ferramentas, óleo de motor, óleo para lubrificar corrente, kit macarrão, compressor de ar, tyre repair, aranhas, cilindros de CO2 para jaquetas airbag, câmera Gopro, carregadores de celular, travas de capacete e do disco de freio e etc), ainda embarcamos mais uns 65kg.

Assim, chegamos a um peso total em torno de, no mínimo, 380kg, fora os passageiros, dos quais não posso revelar o peso, se não, a Analice me mata.... Para poderem avaliar, veja uma imagem da moto carregada, e sintam o drama:





Dicas importantes, para contornar, ou evitar, pequenos contratempos:

Use pneus sem câmara, pois eles, quando perfurados por pregos ou objetos similares, não esvaziam imediatamente.

Leve na bagagem um “kit macarrão”, que pode ser encontrado em loja de motos ou borracheiros, e um mini compressor, que é ligado na tomada para carregar celular ou, com uso de “jacarés” direto na bateria da moto, e é encontrado em loja de ferramentas. Ocupam pouco espaço, e podem fazer toda diferença.

Para pneus com câmara, recomendo aqueles produtos tipo tire repair, além do compressor, é claro.

Fora isso, leve chaves de fenda e philips – pequena, média e grande -, algumas chaves de boca – do nº 6 ao 17, pelo menos -, alicate comum, de pressão, de bico e de corte, estilete, super-bonder, silvertape, lacres de náilon,  luvas para realizar pequenos consertos, um tubo flexível para tirar combustível de um outro veículo, se precisar em uma situação de emergência, um cabo para fazer “chupeta” na bateria, uma lanterna e etc.

Além  disso, carregue na bagagem lâmpadas sobressalentes (farol, lanternas e piscas), um jogo de velas, um litro de óleo para o motor, filtros de óleo e gasolina, óleo para lubrificar a corrente, cabo de embreagem e acelerador, um “pedaço” de corrente para emendar, se necessário e fusíveis para substituição – veja os diversos tipos que sua moto possui.

Revise a moto em um mecânico de confiança e verifique se os pneus irão aguentar toda viagem. Confira, ainda a corrente e a relação. Na dúvida, troque-os por novos. 

Dê uma boa lida no manual da moto para aprender realizar procedimentos básicos (troca de óleo, aperto de espelhos, substituição de velas e fusíveis e etc.) em caso de necessidade. Peça umas dicas de procedimentos básicos para o mecânico que revisar a moto.

Ah, aquelas toalhinha umedecidas, vendidas em farmácias, também podem ser úteis para limpar as mãos depois de um conserto de emergência, se estiver no meio da estrada.

Leve consigo, em local separado, as chaves reserva da motos, dos baús e da trava para estacionamento da moto, - e use tal trava, mesmo que estacione dentro do hotel, mesmo tendo seguro, pois, se roubarem a moto, sua viagem terminou, ao menos de moto... -, bem assim, cópias do documento da moto, de sua CNH, e demais documentos pessoais.

Aliás, faça uma cópia de todos seus documentos, digitalize, e mande para seu próprio e-mail. No caso de necessidade, é só ir a uma lan-house – chama-se locutório na América espanhola –, baixá-los e imprimir ali.

Para viagem pelo Cone Sul, contrate a carta verde. Fale com qualquer corretor de seguros sobre isso. É um seguro de acidentes contra terceiros, para a moto, em nada se confundindo com a carteira de motorista internacional. Sempre que passar pela fronteira, ela será solicitada, e, em blitz pela Argentina, Uruguai, Paraguai e etc, também.

Por falar em seguros, veja com seu corretor sobre a validade da assistência 24h, para avarias elétricas e mecânicas, nos países do Mercosul. Geralmente há cobertura. Neste caso, não esqueça de levar a “carteirinha” do seguro, e se informar, previamente, sobre os telefones de atendimento nos diversos países a serem visitados.

Mais uma coisa! Verifique a situação do estofamento de sua moto. Se a espuma do banco estiver ruim, vale a pena reformar, colocando um novo estofamento, haja vista que você e a sua garupa vão ficar muitas horas sentados na moto e, nestas circunstâncias, vale a pena investir no conforto.

Ah. leve moeda do local a ser visitado, pois, como verá na nossa narrativa, Reais e cartões - débito ou crédito - nem sempre são aceitos. 

Mais uma coisa. Se você não se acha muito seguro para empreender uma viagem desta envergadura, vale a pena procurar cursos de capacitação. Recomendo alguns muito bons que já fiz. Vejam os links abaixo:

 http://amaralinstrutor.blogspot.com.br/

 http://ctomotoatacama.com/  

http://www.motoschool.com.br/site2012/index.php


Bem, acho que isso é suficiente, para contornar algumas das principais ocorrências, evitando, assim, aborrecimentos desnecessários....


Nenhum comentário:

Postar um comentário